quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Llama e a crise econômica Mundial.



    A grande bandeira do capitalismo queimou-se diante da crise econômica instalada em todo mundo nos últimos meses. Nessa bandeira estava escrito liberdade econômica para pessoas físicas e jurídicas. Depois dessa crise não se sabe o que será escrito, ou se existirá mais bandeira própria para o capitalismo. 
  A alusão à bandeira foi propositalmente colocada, pois essa crise econômica se deflagrou nos Estados Unidos da América, maior potência do mundo, que nos últimos anos viu a bandeira de sua nação sendo queimada por diversos motivos. 
 Essa crise se instalou quando o mercado imobiliário milionário dos EUA se mostrou frágil há anos, e que a camuflagem feita até àquele momento, provocou a investidores uma espécie da síndrome do marido enganado, que diz, ou ele é o último a saber ou fica sabendo junto com todo mundo. Nesse caso não existe nada litigioso, pois a mulher(analista camuflador), não tinha nenhum vínculo oficial com o marido enganado (falta regulamentação no mercado financeiro) e a mesma ainda levou algum, pois certamente apostou contra esse casamento de fachada(mercado), ou seja, "um golpe do baú" do mercado financeiro.
 Analistas financeiros creem que a crise irá se dissolver quando o mercado imobiliário e "ex"milionário americano, voltar ao normal de tempos anteriores. O irônico disso tudo é que essa perspectiva existe, pois está programado  para o ano de 2009 cerca de um milhão de casamentos de verdade no EUA, provocando um déficit habitacional nunca visto, fazendo que o mercado imobiliário seja interessante novamente, e completando a  metáfora desenvolvida nesse texto, pois provavelmente muitos "casais" do mercado imobiliário que se separaram, se reconciliarão com votos de "eterno enquanto der lucro". 

     

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Llama e as novas regras ortográficas da Língua Portuguesa.



O contato da maioria das pessoas com a Língua Portuguesa de maneira culta no Brasil, acredito eu, é ineficiente. O meio mais utilizado das pessoas se comunicarem felizmente é o oral. As pessoas se entendem independente da formalidade, da região e das diversas influências de culturas existentes no Brasil ou trazidas ao longo dos anos. Recentemente participei de um congresso onde pessoas de todo o Brasil estavam presentes, e tive a oportunidade de conversar com várias pessoas de diferentes estados e, com certeza , o nosso idioma informal é bem diferente dependendo da região.
A escrita da nossa língua é bastante rica em termos de regras, etimologia(derivação latina), etc., porém não caiu na graça da maioria dos brasileiros ao usá-la. Os motivos talvez sejam óbvios, pois não é segredo que grande parte de nossa população é analfabeta ou pouca instruída.
Os motivos desse texto são as novas regras de ortografia da Língua Portuguesa, que entrou em vigor por decreto presidencial no último trimestre do ano de 2008, qualquer erro que você encontrar, seja referente as novas regras ou não, talvez seja a grande inspiração desse artigo, pois sempre tive grande dificuldade principalmente em escrever corretamente algumas palavras do nosso idioma. Espero contribuir com esse artigo, por isso resolvi não criticar as novas regras, como vários "estudiosos" da área fizeram e sim, divulgá-las, mas isso não quer dizer que concordo com essas mudanças.

O QUE MUDA
Entre 0,5% e 2% do vocabulário brasileiro será alterado com as mudanças


HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r, devendo estas consoantes ser duplicadas, como em "antirreligioso", "antissemita", "contrarregra", "infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando os prefixos terminam com r - ou seja, "hiper-", "inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado", "inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"


TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados


ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela" (combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo" (substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra" (substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)


ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"


ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminados em hiato "oo", como "enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"


ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u" tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: "feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem


GRAFIA
No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que essas letras não são pronunciadas, como "acção", "acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo"
2. será eliminado o "h" de palavras como "herva" e "húmido", que serão grafadas como no Brasil -"erva" e "úmido"

fonte: Folha de São Paulo.